Nova edição do Farol da Economia Cearense é publicada pelo Ipece

7 de novembro de 2022 - 16:40

O combate à inflação permanece no centro das preocupações das autoridades monetárias e pauta de prioridade nas discussões políticas. Em vários países, bancos centrais têm elevado as taxas de juros de suas economias como tentativa de conter a perda de valor de suas moedas e frear a escalada dos preços de bens e serviços. Nos Estados Unidos, a inflação anual registrada em setembro chegou a 8,2%, reforçando perspectivas de mais aperto monetário por parte do banco central americano, que tem como meta, trazer a taxa de inflação americana para o patamar de 2%.

Na Zona do Euro, o índice de inflação anual acumula sucessivos recordes de alta, chegando a 10,7% em outubro, em um ambiente de crise atormentado pela guerra (sem desfecho) entre Rússia e Ucrânia. Na China, a crise do setor imobiliário e as restrições impostas pelos lockdowns corroboram com as expectativas de mercado para uma desaceleração no País. No Brasil, o crescimento do PIB do segundo trimestre surpreendeu, registrando uma alta de 3,2%, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Os estímulos fiscais e a melhoria do mercado de trabalho são apontados por especialistas como principais propulsores do crescimento observado.

No Ceará, o PIB cresceu 3,38% no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2021. Resultado superior ao do Brasil, de 3,2%, na mesma base de comparação. Dos três setores do PIB, apenas a indústria apresentou recuo (-1,61%). Para 2022, as projeções do Ipece são de que o PIB cearense cresça em torno de 2,94%, estimativa superior a projetada para o país de 2,65%. As análises estão na nova edição na nova edição – a terceira do ano – do Farol da Economia Cearense (nº 03/2022), que acaba de ser publicada pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), por intermédio da Diretoria de Estudos de Gestão Pública (Digep).

Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), a inflação do mês de setembro recuou 0,65%, em relação a agosto. O recuo observado na variação mensal do IPCA para Fortaleza foi o maior registrado entre as capitais e regiões metropolitanas de todo o Brasil. A queda no preço da gasolina de 11,05%, está entre as maiores contribuições para a deflação observada em setembro. Entre os riscos para o agravamento inflacionário, estão a piora do cenário externo com desequilíbrios na oferta e na demanda do comércio internacional e os rumos da política econômica que será adotada pelo novo governo brasileiro.

O mercado de trabalho cearense registrou saldo positivo de 12.078 novas vagas de emprego em setembro. No acumulado de janeiro a setembro desse ano, os dados do Novo Caged mostraram um saldo positivo de 61.790 novos empregos no Ceará. O setor de serviços vem desempenhando importante protagonismo na retomada dos empregos do Estado, sendo responsável por 41,52% do total das vagas criadas no mês de setembro. O trabalho completo, com 56 páginas, já pode ser conferido na página do Ipece.

PUBLICAÇÃO

O Farol da Economia Cearense está dividido em cinco partes. A primeira apresenta as expectativas para o Cenário Mundial, enquanto a segunda mostra as perspectivas para o Cenário Macroeconômico brasileiro, observando aspectos como PIB, produção industrial, inflação, juros, câmbio, balança comercial e investimento. A terceira seção traz as expectativas para a Economia Cearense. Na quarta seção são apresentadas análises quanto à Incerteza da Economia e Confiança de consumidores e empresários. E, por fim, na quinta e última parte é feita uma Síntese das Análises e Perspectivas Econômicas.

Clique aqui e acesse o Farol da Economia Cearense – Nº 03 / 2022.

Assessoria de Comunicação do Ipece
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