Ceará melhora Índice de Desenvolvimento Humano e ganha três posições no ranking nacional

14 de janeiro de 2022 - 12:01

Em 2017, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) do Ceará atingiu 0,735, resultado que superou o de 2016 (0,726). Em relação aos outros Estados, ele saiu de 18º do ranking para o 15º. No comparativo dos IDHM das unidades da federação, em 2017, quatro apresentaram médio desenvolvimento humano (Piauí, Alagoas, Pará e Maranhão); 20, incluindo o Ceará, estavam na faixa de alto desenvolvimento humano e apenas três se encontravam inseridas na faixa de muito alto desenvolvimento humano: Distrito Federal (0,850), São Paulo (0,826) e Santa Catarina (0,808). Ainda entre os anos de 2016 e 2017, enquanto o Ceará aumentou o Índice, seis unidades da federação apresentaram queda: Rio Grande do Norte (-0,005), São Paulo (-0,005), Acre (-0,010) e Roraima (-0,006) e Distrito Federal (-0,004). Já Alagoas e Paraná mantiveram os valores inalterados. O índice brasileiro, em 2017, ficou em 0,778, pouco acima de 2016 (0,776).

Os dados estão no Ipece/Informe (nº 203 – janeiro/2022) – O Desenvolvimento Humano no Ceará antes da Covid-19, que acaba de ser lançado pela Diretoria de Estudos Sociais (Disoc) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). O IDHM cearense, em 2010, era de 0,682, ou seja, o Estado estava na faixa de médio desenvolvimento humano, melhorando sua classificação em relação aos anos anteriores, quando figurava como baixo desenvolvimento humano (0,541), em 2000, e de muito baixo (0,405) desenvolvimento humano, em 1991. O resultado de 2010 levou o Ceará ao 17º maior IDHM dos Estados brasileiros e o segundo maior do Nordeste. Esse valor mostrou que o desenvolvimento humano no Estado vem melhorando sua classificação em relação aos anos anteriores, ainda mais quando levado em consideração o índice de 2017.

A autora do trabalho, a assessora Técnica Raquel Sales, observa que, com base nos dados dos censos Demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), previsto para 2022, é esperado o índice já com impactos da pandemia da Covid-19. Ela explica que, anualmente, o Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD) medem as conquistas de desenvolvimento humano básico global pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é composto de dados relativos à expectativa de vida ao nascer, à educação e ao Produto Interno Bruto per capita (PIBpc). Ele possibilita comparar a situação de diferentes localidades (países, regiões, estados e municípios) em dado período de tempo, ou em séries históricas, com vistas a acompanhar os avanços no tempo. “O PNUD Brasil calcula o IDHM brasileiro que nada mais é que um ajuste metodológico do IDH Global e segue as mesmas três dimensões” – frisa.

Clique aqui e acesse o   IPECE Informe – Nº 203 – O desenvolvimento Humano no Ceará antes da COVID-19.

Assessoria de Comunicação do Ipece
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