IPCA na RMF apresenta alta de 0,73% em janeiro e acumulado em 12 meses atinge 11,03%

15 de fevereiro de 2022 - 11:44

Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) apresentou aceleração e fechou em 0,73%, maior que o resultado de dezembro, que foi de 0,55%. A inflação acumulada (12 meses) na RMF ocupou, em janeiro, a sexta posição no ranking das 16 regiões metropolitanas/cidades pesquisadas, totalizando 11,03%. Das cinco pesquisadas no Nordeste, o resultado ficou abaixo somente de Salvador, com 11,44%. Curitiba (PR) foi a recordista, com 12,77%, seguida de Rio Branco (AC), com 11,90%, e Vitória (ES), com 11,65%. Recife (PE) apresentou a menor inflação em janeiro, com 0,41%, e Belém (PA) a menor acumulada em 12 meses, com 8,84%.

Por sua vez, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMF fechou em baixa em janeiro, de 0,69%, menor que o resultado de dezembro de 2021, de 0,73%. Já o acumulado nos últimos 12 meses fechou em 11,18%. O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos. É calculado também para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA. Já o IPCA nacional, em janeiro, ficou em 0,54% e em 12 meses em 10,38%, enquanto o INPC totalizou 0,67% e 10,60%. Os dados estão no Termômetro da Inflação (Volume 5 – nº 02/2022) publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

De acordo com Daniel Suliano, analista de Políticas Públicas do Ipece e autor do estudo, que contou com a colaboração de Aprígio Botelho Lócio, assessor Técnico, o grupo de maior variação dos preços na RMF foi de artigos de residência e vestuário, com taxas de 1,51% e 1,26%, respectivamente. Dentro desses dois grupos, destaque para a alta dos subgrupos aparelhos eletrônicos (2,48%) e tecidos e armarinho (4,63%). Por ambos terem peso na composição do índice abaixo de 5% seu impacto foi menor quando comparado aos de maior representatividade. Para os grupos de maior peso, o destaque foi a alta de 1% nos alimentos por conta da alimentação do domicílio, com variação de 1,29%. No entanto, transportes, que vinha pressionando a inflação local nos meses anteriores, variou apenas 0,12%, tendo o subgrupo combustíveis e energia um recuo de 0,82%.

Clique aqui e acesse o Termômetro da Inflação – Vol. 5 ‐ edição nº 02.

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