IPCA na RMF desacelera em março e fecha em 0,28%

16 de abril de 2024 - 11:43

Em março de 2024, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) desacelerou fortemente, fechando em 0,28%, contra 0,84% registrado em fevereiro. Dentre as 16 regiões onde o índice é calculado pelo IBGE, a RMF ficou em sexto lugar. No ano, o acumulado atingiu 1,81% e em 12 meses, 4,72%. O IPCA nacional, em março, foi 0,16%, bem abaixo de 0,83% de fevereiro;  no ano de  1,42% e de 3,93% em 12 meses.

A maior inflação de março foi registrada em São Luís (Maranhão), com 0,81%, no ano de 2,96% e em 12 meses atingiu 3,29%. O segundo lugar foi de Belém (Pará), com 0,54%, seguida por Aracaju, com 0,50% em março, Goiânia (Goiás), com 0,36%, Recife (Pernambuco), com 0,33%. O menor índice foi registrado em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), com deflação de 0,16%.

Embora o grupo de transporte tenha apresentado deflação de -0,23% e contribuído para a queda dos preços da RMF em março – explica o analista de Políticas Públicas Daniel Suliano, que integra a Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), a alta de 0,73% nos alimentos e bebidas, impulsionada pela cebola, tomate e ovos, e do grupo de habitação, com alta de 0,64%, por conta da energia elétrica residencial (1,76%), foram preponderantes para a alta do IPCA da RMF em relação ao IPCA nacional (0,28% contra 0,16%).

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da RMF fechou, em março, 0,31%, bem abaixo do 0,82%  de fevereiro. O acumulado em 12 meses ficou em 4,72%. O INPC nacional foi de 0,19% em março e o acumulado em 12 meses atingiu 3,40%. O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos. É calculado também para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.

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