IPCA na RMF fecha em 0,77% em fevereiro e acumulado em 12 meses atinge 10,25%
24 de março de 2022 - 12:13
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) apresentou leve aceleração e fechou em 0,77% em fevereiro de 2022, maior que o resultado de janeiro, que foi de 0,73%. A inflação acumulada (12 meses) na RMF ocupou a 12º posição no ranking das 16 regiões metropolitanas/cidades pesquisadas, totalizando 10,25%. Das cinco pesquisadas no Nordeste, o resultado ficou em quinto lugar. A maior inflação acumulada (12 meses) na Região ficou com Salvador (BA), com 11,33%, seguido por Aracaju (SE), com 10,94%; São Luís (MA), com 10,72%, e Recife (PE), com 10,53%. O menor índice acumulado foi de Belém (PA), com 8,37%
Por sua vez, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMF fechou em alta em fevereiro, de 0,81%, maior que 0,69% de janeiro. Já o acumulado nos últimos 12 meses atingiu 10,80, menor que os 11,18% em janeiro. O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos. É calculado também para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.
Já o IPCA nacional, em fevereiro, ficou em 1,01% (de acordo com o IBGE, essa foi a maior variação para um mês de fevereiro desde 2015, quando o índice foi de 1,22%), bem maior que o verificado em janeiro, de 0,54%, e em 12 meses em 10,54%. Enquanto o INPC nacional totalizou 1,00% (maior que 0,67%), acumulando 10,41%. Os dados estão no Termômetro da Inflação (Volume 5 – nº 03/2022) publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
De acordo com Daniel Suliano, analista de Políticas Públicas do Ipece e autor do estudo, que contou com a colaboração de Aprígio Botelho Lócio, assessor Técnico, os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo no grupo de educação foram o grande destaque na RMF, com variação de 5,89%, acima, inclusive, do IPCA nacional. Artigos de residência tiveram a segunda maior alta ao variar 1,87%. Dentro desses grupos destacam-se os aumentos dos cursos (5,89%), móveis (2,11%) e aparelhos eletrônicos (1,90%).
Clique aqui e acesse o Termômetro da Inflação – Vol. 5 ‐ edição nº 03.
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