IPCA da RMF volta a acelerar em novembro e fecha em 1,06%; em 12 meses índice atinge 11,63

15 de dezembro de 2021 - 15:53

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) apresentou, em novembro, aceleração e fechou em 1,06%, maior que o resultado de outubro, de 0,96%. Em 12 meses, a inflação na RMF já atingiu 11,63%. A Inflação da RMF ocupou a sexta posição no ranking das 16 regiões metropolitanas/cidades pesquisadas no acumulado (12 meses): Curitiba (PR), com 13,71%; Vitória (ES), com 12,26%; Porto Alegre (RS), com 12,10%; Campo Grande (MTS), com 12,07%, e Rio Branco (AC), com 11,64%. Os dados estão no Termômetro da Inflação (Volume 4 – nº 12/2021) publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

Já o IPCA nacional passou por desaceleração em novembro, fechando 0,95%, ou seja, 0,30% abaixo do índice de outubro, quando ficou em 1,25%. No entanto, de acordo com o IBGE, essa é a maior variação para um mês de novembro desde 2015, quando o índice foi de 1,01%. O acumulado da inflação nacional dos últimos 12 meses atingiu 10,74%, valor bem acima do teto da meta de 5,25% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMF fechou, em novembro, em 0,99%, registrando um pequeno recuo em relação a outubro, quando ficou em 1,01%. Em 12 meses, o INPC na RMF já atingiu 11,75%. O INPC nacional ficou em 0,84%, passando por desaceleração, já que em outubro fechou 1,16%.

O analista de Políticas Públicas Daniel Suliano, autor do trabalho, que contou com a colaboração do assessor Técnico Aprígio Botelho Lócio, observa que no Ceará, em novembro, o grupo que apresentou maior variação foi o de transportes, com alta de 4,42%, tendo como destaque o gás veicular e ônibus interestadual, com variações de 7,38% e 3,25%, respectivamente. A segunda maior variação foi vestuário, com taxa de 1,20%, com destaque para blusa (3,43%). No grupo de habitação, a elevação dos preços de 1,01% tendo como maior variação o gás de botijão, com alta de 3,09%.

Clique aqui e acesse o  Termômetro da Inflação – Vol. 4 ‐ edição nº 12.

Assessoria de Comunicação do Ipece
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