IPCA na RMF registra deflação de 0,02%, após alta em setembro

12 de novembro de 2025 - 12:19

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) em outubro, depois registrar alta em setembro de 0,38%, após quatro meses de queda – de maio a agosto – apresentou deflação de 0,02%. Com o resultado do mês passado, a inflação na RMF, de janeiro a outubro, totaliza 3,46% e em 12 meses 4,59%. Os maiores índices, em agosto, foram em Goiânia (Goiás), com 0,96%: Porto Alegre (Rio Grande do Sul), com 0,33%; Vitória (Espírito Santo), com 0,31%; Belém (Pará), com 0,26%, e Aracaju (Sergipe), com 0,20%.

Série Histórica IPCA Mensal – Brasil e Região Metropolitana de Fortaleza (RMF)

Já o IPCA nacional fechou outubro em 0,09%, contra 0,48% de setembro. No ano, ou seja, de janeiro a outubro, o índice atingiu 3,73% e em 12 meses, 4,68%.  Portanto, o resultado – inclusive da RMF – atingiu valores próximos ao teto de tolerância da meta contínua de inflação, de 4,50%. Os índices estão no Termômetro da Inflação (Volume 8 – Nº 11 – Novembro de 2025), publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

IPCA das Regiões Calculadas

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMF, em outubro, ficou praticamente estável ao variar 0,01%, contra 0,36% registrado em setembro. Em 12 meses acumula 4,60%. Já o índice nacional ficou, no mês passado, em 0,03%, contra 0,52% de setembro. Em 12 meses atingiu 4,49%. O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos. É calculado também para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.

Série Histórica INPC Mensal – Brasil e Região Metropolitana de Fortaleza (RMF)

De acordo com o analista de Políticas Públicas e autor do trabalho, Daniel Suliano, em outubro três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados do IPCA da RMF apresentaram deflação, com destaque para os grupos de habitação (0,70%) e transportes (0,27%), considerando que registraram os maiores pesos na composição do IPCA da RMF. A queda de 0,70% do grupo habitação foi motivada pela variação negativa de 4,82% no subitem energia elétrica residencial.

Ele explica que, de acordo com o IBGE, tal movimento reflete a mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 2, vigente em setembro, para a bandeira vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos, ao invés dos R$ 7,87. Já a queda de 0,27% no grupo de transportes reflete a queda de 3,40% das passagens aéreas. Adicionalmente, após apresentar variação negativa por quatro meses de forma ininterrupta, o grupo alimentação e bebidas, o segundo de maior peso na composição do índice, elevou-se apenas 0,14%.

Clique aqui e acesse o  Termômetro da Inflação – Vol. 8 ‐ edição nº 11.

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