Em agosto, IPCA e INPC na RMF apresentam deflação

11 de setembro de 2025 - 15:08

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), em agosto, voltou a desacelerar pelo quinto mês consecutivo, fechando em -0,07% (deflação), contra 0,11% de julho. Com o recuo no mês passado, a inflação na RMF, de janeiro a agosto, totaliza 3,09% e em 12 meses 5,01%. Os maiores índices, em agosto, foram: Vitória (ES), com 0,23%; Brasília (DF), com 0,11%, e São Paulo (SP), com 0,10%. Das 16 regiões pesquisadas, o IPCA apresentou deflação em 13.

Série Histórica IPCA Mensal – Brasil e Região Metropolitana de Fortaleza (RMF)

O IPCA nacional, por sua vez, também apresentou deflação em agosto, ficando em -0,11%. No ano, ou seja, de janeiro a agosto, o índice atingiu 3,15% e em 12 meses, 5,13%. Os índices estão no Termômetro da Inflação (Volume 8 – Nº 9 – Setembro de 2025), publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

IPCA das Regiões Calculadas

Já o INPC na RMF em agosto também recuou, fechando em -0,12% (deflação), abaixo de 0,10% de julho. Em 12 meses acumula 5,02% na RMF. O índice nacional ficou, no mês passado, em -0,21%, bem inferior a 0,21 de julho. Em 12 meses atingiu 5,05%. O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos. É calculado também para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.

Série Histórica INPC Mensal – Brasil e Região Metropolitana de Fortaleza (RMF)

De acordo com Daniel Suliano, analista de Políticas Públicas e autor do trabalho, em agosto três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados do IPCA da RMF vieram com variação negativa, destacando-se dois de maior peso no índice: habitação (-0,87%) e alimentação e bebidas (-0,59%). Adicionalmente, o grupo de transportes, grupo que apresenta o segundo maior peso, teve uma leve aceleração de 0,18%.

A deflação da habitação – observou – veio principalmente do item energia elétrica residencial, que recuou -3,53%, em decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de agosto. Já no grupo de alimentação e bebidas ressalta-se a deflação pelo terceiro mês seguido e o quinto mês que o grupo apresenta desaceleração refletindo, portanto, a queda geral do índice desde o mês de abril de 2025.

Clique aqui e acesse o Termômetro da Inflação – Vol. 8 ‐ edição nº 09.

Assessoria de Comunicação do Ipece
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