IPCA e INPC na RMF em julho recuam e fecham em 0,11% e 0,10%, respectivamente
13 de agosto de 2025 - 16:40
Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) voltou a desacelerar pelo terceiro mês consecutivo, fechando, em 0,11%, contra 0,37% de junho. Com o recuo no mês passado, a inflação na RMF, que estava em terceiro lugar naquele mês entre as regiões pesquisadas, passou para a oitava posição. De janeiro a julho deste ano, o índice ficou em 3,16% e no acumulado dos últimos 12 meses atingiu 5,08%. São Paulo (São Paulo) apresentou maior índice, de 0,46% em julho, seguido por Porto Alegre (Rio Grande do Sul), com 0,41%, e Curitiba (Paraná), com 0,33%.
Série Histórica IPCA Mensal – Brasil e Região Metropolitana de Fortaleza (RMF)
Já o resultado nacional, em julho, foi de 0,26%, levemente acima de 0,24% registrado em junho, enquanto no ano atingiu 3,26% e em 12 meses, 5,23%. Os índices estão no Termômetro da Inflação (Volume 8 – Nº 8 – Agosto de 2025), publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
IPCA das Regiões Calculadas
Por sua vez, o INPC na RMF em julho também recuou, fechando em 0,10%, abaixo de 0,34% de junho. Em 12 meses já acumula 5,13% na RMF. O índice nacional ficou em 0,21%, também inferior a junho: de 0,23%. Em 12 meses atingiu 5,12%. O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos. É calculado também para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.
De acordo com Daniel Suliano, analista de Políticas Públicas e autor do trabalho, “a leve alta da inflação do IPCA da RMF foi pressionada, mais uma vez, pelo grupo de saúde e cuidados pessoais, em razão dos itens de higiene pessoal (1,84%) e plano de saúde (0,35%), esse último como reflexo da incorporação dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Ele observa que outro grupo que pressionou foi o de despesas pessoais, com alta de 1,42%, impulsionado pelo item hospedagem, com variação de 8,97%. Ele ressalta a deflação pelo segundo mês seguido de -0,56% no grupo de alimentação e bebidas, bem como a habitação (-0,16%), “dois dos grupos com maior peso na composição do índice”.
Clique aqui e acesse o Termômetro da Inflação – Vol. 8 ‐ edição nº 08.
Assessoria de Comunicação do Ipece
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