Em maio, IPCA na RMF fecha em 0,57% e INPC atinge 0,53%

17 de junho de 2025 - 13:58

Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) recuou levemente e fechou em 0,57%, contra 0,60% em abril. Apesar da queda, a RMF ficou em terceiro lugar entre as regiões pesquisadas. De janeiro a maio, o índice ficou em 2,67% e no acumulado dos últimos 12 meses atingiu 5,37%.

Já o resultado nacional em maio foi de 0,26%, bem abaixo de 0,43% registrado em abril, enquanto no ano atingiu 2,75% e em 12 meses, 5,32%. Portanto, o resultado está acima do intervalo de tolerância da meta contínua de inflação, de 4,50%. Os índices estão no Termômetro da Inflação (Volume 8 – Nº 6 – junho de 2025), que acaba de ser publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

Por sua vez, o INPC na RMF em maio fechou em 0,53%, abaixo do verificado em abril, de 0,64%. Em 12 meses já acumula 5,35% na RMF. O índice nacional ficou em 0,35%, também abaixo de 0,48%, de abril. Em 12 meses atingiu 5,20%. O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos. É calculado também para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.

De acordo com Daniel Suliano, analista de Políticas Públicas e autor do trabalho, dos nove grupos pesquisados na inflação do IPCA da RMF, habitação foi o que apresentou maior variação (1,93%), em razão da vigência da bandeira tarifaria amarela no mês de maio, que adicionou R$ 1,885 na conta de luz a cada 100 KWh consumidos.

Nesse contexto – observou – a partir de 29 de abril ocorreu um aumento de 6,57% na energia elétrica residencial da RMF. Além disso, houve aumento de 0,50% do grupo alimentação e bebidas e 0,27% dos transportes, embora esses dois últimos tenham desacelerado com relação a abril, o que permitiu amortecer o impacto da habitação considerando que esses três grupos compõem mais de 50% da IPCA da RMF.

Clique aqui e acesse o Termômetro da Inflação – Vol. 8 ‐ edição nº 06.

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