Uso de tecnologias nas cozinhas do Ceará Sem Fome ganha espaço em seminário sobre indicadores
6 de junho de 2025 - 21:02
A comissão de indicadores do Programa Ceará Sem Fome, do Governo do Estado, se reuniu para o 1º Seminário de Indicadores do Programa, na manhã desta sexta-feira (6), na Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag). Na pauta, soluções de inovação para contribuir com monitoramento dos dados e iniciativas com base na tecnologia e inteligência artificial nas 1.300 cozinhas Ceará Sem Fome, bem como a formulação de metas para 2025.
Ao analisar o evento, a primeira-dama e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, Lia de Freitas, afirmou: “Nós saímos animados com os resultados das pesquisas que discutimos, que é o menor percentual de cearenses em insegurança alimentar grave. Isso significa que estamos no rumo certo e continuaremos trabalhando”.
O secretário estadual do planejamento, Alexandre Cialdini, ressaltou a importância da tecnologia aplicada às políticas públicas. “Foi um enorme aprendizado que tivemos com a transformação digital na veia, ou seja, todos os aspectos, todas as pesquisas que discutimos têm a transformação digital para que a gente leve a melhor informação para a sociedade e para os órgãos de controle”, observou.
“O Ceará sem Fome, na sua concepção, implementação e avaliação, até o momento, é o programa estadual mais completo dentre os estados brasileiros. A redução da pobreza e da extrema pobreza no estado do Ceará, em 2023 e 2024, reflete o esforço do governador Elmano de Freitas por um futuro melhor”, ressaltou o diretor-geral do Ipece, Alfredo Pessoa.
Alfredo Pessoa apresentou um resumo dos principais indicadores do Programa Ceará Sem Fome, observando que, em 2025, o Governo investe R$ 1,39 bilhão, sendo 91 metas em 19 secretarias para ações imediatas e estruturantes. O objetivo maior é combater a insegurança alimentar e promover desenvolvimento social no estado.
Dentre as principais ações do programa, ele destacou o cartão Ceará sem Fome, que atinge diretamente a 47,8 mil famílias. Também citou a Unidade Central do Ceará Sem Fome, que arrecadou 372,9 toneladas de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade social, distribuídos para 248 entidades credenciadas em 14 regiões de planejamento situadas em 56 municípios.
Kennedy Ribeiro, analista de sistemas da Coordenadoria de Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação e Comunicação (Coget/Seplag), foi o responsável pela apresentação de um painel que cruza dados dos beneficiários do Ceará Sem Fome com os do cadastro do CadÚnico. “Isso gera informações para a tomada de decisão acerca das ações que vão ser tomadas em cima dos eixos do programa. Também apresentamos soluções de automatização utilizando a tecnologia de aplicativos mobile para substituir a registros (nas cozinhas) que eram feitos manualmente”, explicou.
O analista de políticas públicas do Ipece Jimmy Oliveira apresentou um passo a passo para elaboração de indicadores de impacto para o Programa, como a redução da extrema pobreza e a redução da insegurança alimentar grave, que serão dispostos em um quadro para permitir o monitoramento ao longo do tempo. A partir desses indicadores, Programa poderá mostrar qual é o seu real impacto na sociedade.
Por fim, Raimundo Costa, presidente da Funcap, encerrou o encontro trazendo uma proposta que envolve a avaliação e o reconhecimento de imagens das quentinhas que são distribuídas nas cozinhas com a ajuda de inteligência artificial (IA). Com isso, será possível identificar a qualidade e a quantidade do alimento servido.
Participaram do Seminário os membros titulares da Comissão: Secretaria do Planejamento (Seplag), Secretaria do Trabalho (SET), Secretaria da Proteção Social (SPS), Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) e Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), além de pastas convidadas para integrar a discursão. E ainda o professor Meneleu Neto, diretor de Estudos Sociais (Disoc); Raquel Sales, assessora Técnica, e o analista de Políticas Públicas Clayber Nascimento. (Texto: Assessorias do Ceará Sem Fome e do Ipece: Fotos: Assessoria do Ceará Sem Fome).
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