Ipece participa da primeira reunião do Comitê do Ceará sem Fome

1 de agosto de 2023 - 10:53

A primeira-dama do Estado, Lia de Freitas, idealizadora do Ceará sem Fome e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Programa Ceará Sem Fome, conduziu, na manhã de ontem (31), no Palácio da Abolição, a primeira reunião do Comitê, formado por Secretarias estaduais e instituições parceiras. Na pauta, competências, metas e prioridades no âmbito do programa.Com investimento de R$ 184 milhões, o Pacto por um Ceará sem Fome tem como objetivo o envolvimento de todos os segmentos sociais em prol da erradicação da fome no estado. O Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) esteve presente, sendo representado pelo diretor de Estudos Sociais (Disoc), José Meneleu Neto.

Lia de Freitas considerou o encontro positivo: “Saímos mais animados e com a certeza de que o Ceará sem Fome é fruto de muitas mãos e muitos esforços. A gente acredita que o quanto antes vamos tirar o nosso povo do mapa da fome”. O Comitê é composto por 15 secretarias de Estado, o Ipece (que é vinculado à Secretaria de Planejamento), Defesa Civil, Cruz Vermelha, Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Ceará e um representante da sociedade civil. O papel do Comitê é tratar de ações estruturantes, fazendo articulação para a elaboração, monitoramento e avaliação de políticas públicas de combate à fome.

Participaram como convidados da primeira reunião a Secretária da Diversidade, a Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) e a Defensoria Pública do Estado. Inicialmente, as reuniões serão realizadas bimestralmente, conforme votado pelos membros do Comitê.

A vice-governadora Jade Romero e secretária das Mulheres falou da cooperação para assegurar segurança alimentar e dignidade humana. “Por onde a gente tem andado, levamos a bandeira do Ceará sem Fome. Essa política é a mãe de todas as outras políticas. Nossa prioridade zero é ver a segurança alimentar nos diversos níveis. A Organização das Nações Unidas, inclusive, tem apontado uma feminização da fome, principalmente no pós-pandemia. Quando falamos do impacto da fome, promover a equidade de gênero é uma forma de combater a desigualdade” – defendeu.

Já a titular da SPS, Onélia Santana, destacou o alinhamento do Ceará Sem Fome às outras políticas já desenvolvidas pela pasta. “A fome é consequência da desigualdade social, econômica e cultural. Por isso, também temos que levar emprego e renda. Essas pessoas têm que ser protagonistas de suas vidas. O Ceará já atende 200 mil famílias com o Vale Gás Social e 150 mil famílias com o Cartão Mais Infância”.

Lançado em 16 de junho deste ano, e com investimento de R$ 184 milhões, o Pacto por um Ceará sem Fome tem como objetivo o envolvimento de todos os segmentos sociais em prol da erradicação da fome no estado. Ao todo, são beneficiadas 200 mil pessoas e cerca de 43 mil famílias com o cartão, no valor de R$ 300 mensais, para aquisição de alimentos. Até o momento, a iniciativa incrementou mais de R$ 22 milhões na economia cearense. Além do cartão, o programa contempla ainda doação de alimentos e a Rede de Unidades Sociais Produtoras de Refeição, que contará com aproximadamente 1.298 cozinhas produzindo cerca de 100 mil refeições por cinco dias da semana.

(Com informações da Ascom/Casa Civil. Fotos de Thiago Gaspar).

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