Ipece participa do programa Ceará Sem Fome do Governo do Estado
24 de fevereiro de 2023 - 12:08
“Nós temos pressa para que nenhum irmão cearense passe mais tempo esperando cirurgia e sem comida na mesa”. A declaração é do governador Elmano de Freitas ao sancionar, na última sexta-feira (17), as leis que autorizam o programa Ceará Sem Fome e o Plano Estadual de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas na Rede Pública de Saúde. Em ato realizado no Palácio da Abolição, o chefe do Executivo esteve acompanhado pela primeira-dama, Lia de Freitas, a vice-governadora, Jade Romero, e por secretários estaduais e dirigentes de órgãos vinculados, como, por exemplo, do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
Os programas são considerados prioridades da gestão e funcionarão em espelhamento a programas com o mesmo seguimento do Governo Federal. O Ceará Sem Fome, que tem como objetivo atuar no combate à fome e à insegurança alimentar no Estado, tem a liderança da primeira-dama, Lia de Freitas, que destacou, na ocasião, a importância da parceria no desenvolvimento e na execução da iniciativa. O Programa Ceará Sem Fome terá três frentes de ação, com a distribuição de um cartão alimentação, a criação de uma rede de Unidades Sociais Produtoras de Refeição (USPRs) e a distribuição de itens de gênero alimentício, de higiene e limpeza, entre outros.
“Nós tivemos que unir muitas forças. Desde o processo de transição [governamental] estamos trabalhando com uma equipe de muitas secretarias, ouvindo muitas entidades, sociedade civil. Ouvimos Fecomércio, Fiec, parceiros de rede privada, entidades religiosas, independente da religião. Fizemos um processo o mais coletivo possível para que esse programa fosse implantado dentro dos 100 primeiros dias do governo” – ressaltou a primeira-Dama.
Para o novo diretor Geral do Ipece, professor Alfredo José Pessoa de Oliveira, os programas são de fundamentais importância para o Governo estadual. Especificamente sobre o Ceará Sem Fome, ele foi taxativo: “reúne solidariamente, segurança alimentar e economia popular. É articulado com as diretrizes do presidente Lula e cumpre uma das promessas de campanha do governador Elmano de Freitas”. O Ipece vai contribuir significativamente com o programa por intermédio de seus estudos e pesquisas.
Francisco Santiago, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Cáritas Regional Ceará, é uma das pessoas que fazem parte dessa rede coletiva. “Essa é uma oportunidade de levar alimento a quem está com fome, o que é básico, o que é um direito. Não há dignidade quando a pessoa está passando fome. Além disso, é também uma oportunidade para tantos agricultores familiares. Por isso, nos colocamos ainda mais à disposição para essa nobre causa, que é de cuidar dos nossos irmãos cearenses que passam fome hoje” – concluiu.
“Temos a certeza que vamos chegar àquelas famílias que mais precisam na Capital, na Região Metropolitana e no Interior. Chegaremos junto das famílias que mais precisam neste momento. Eu tenho certeza que, como o Cartão Mais Infância, como Vale Gás, o Ceará terá mais esse projeto de muito sucesso”, pontuou o secretário-executivo de Planejamento e Gestão Interna da SPS, Sandro Camilo, que representou a secretária Onélia Santana.
“Para o desenvolvimento rural do Ceará é muito importante, porque além de trabalharmos com a perspectiva de fornecer comida, alimentação, comprar esses produtos do agricultor familiar. Isso vai gerar empregos diretos e indiretos. E muito mais do que isso, é uma política estruturante em que vamos trabalhar de forma coletiva” – explicou o secretário do Desenvolvimento Agrário, Moisés Braz.
Além das SPS e da SDA como secretarias responsáveis pela implementação de ações, a lei cria o Comitê Intersetorial de Governança do Programa Ceará Sem Fome, no qual, para um trabalho integrado, farão parte do colegiado os titulares da Saúde, Educação, Trabalho, Desenvolvimento Econômico, Direitos Humanos, Ipece, dentre outros.
CELERIDADE
Para dar celeridade ao andamento da fila de cirurgias eletivas formada no Sistema Único de Saúde (SUS), que conta com cerca de 60 mil cearenses, foi estruturado o plano estadual. De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), os procedimentos incluídos no mutirão serão realizados em cerca de 70 unidades de saúde, entre elas clínicas aptas a cirurgias de catarata, hospitais-polo e unidades estratégicas. As unidades vão ser selecionadas mediante chamamento público, ou seja, através de edital.
“Depois de quase 30 dias na elaboração de um edital do chamamento, a gente sanciona a lei que vai proporcionar realizar o maior mutirão de cirurgias eletivas que o Ceará já fez”, comemorou a secretária da Saúde, Tânia Mara. “Nós [da Sesa] realizamos um estudo muito minucioso para que todas as regiões do estado do Ceará fossem contempladas, e principalmente para que o paciente possa realizar a cirurgia o mais próximo possível de sua residência” – completou. Para Alfredo Pessoa, diretor Geral do Ipece, é fundamental que a Sesa organize a fila de cirurgias eletivas e atenda a demanda reprimida durante a pandemia. “É compromisso do governador Elmano de Freitas em parceria com o presidente Lula”.
Além das cirurgias, também serão realizados exames complementares e consultas especializadas no mutirão. A Sesa mapeou as principais demandas de procedimentos que já estão cadastradas no sistema de saúde do estado: remoção de vesícula, implante de prótese no joelho, cirurgia de correção das mamas, remoção de cálculos renais e cirurgia de catarata. A matéria contou com a colaboração da Assessoria de Comunicação (Ascom), da Casa Civil.
Assessoria de Comunicação do Ipece
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