IPCA na RMF passa por aceleração e fecha em 1,69%; acumulado em 12 meses já atinge 11,31%

18 de abril de 2022 - 17:08

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) apresentou forte aceleração e fechou em 1,69% em março de 2022, maior que o resultado de fevereiro, que foi de 0,77%. A inflação acumulada (12 meses) na RMF ocupou a 12º posição no ranking das 16 regiões metropolitanas/cidades pesquisadas, totalizando 11,31%. A maior inflação acumulada (12 meses) ficou com Curitiba (PR), com 14,55%; Rio de Janeiro (RJ), com 12,80%; Goiânia (Goiás), com 12,29%; Campo Grande (MTS), com 12,28%, e Vitória (ES), com 12,25%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMF, por sua vez, fechou também em aceleração em março, de 1,67%, bem maior que o 0,81% de fevereiro. Já o acumulado nos últimos 12 meses atingiu 11,53%, contra os 10,80%, registrados em fevereiro. O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos. É calculado também para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.

Já o IPCA nacional, em março, ficou em 1,62%, ou seja, também apresentando forte aceleração em relação a fevereiro, quando ficou em 1,30%. Em 12 meses, o índice atingiu 11,73%. De acordo com o IBGE, a variação do mês passado foi a maior para um mês de março desde 1994, quando o índice foi de 42,75%, no período que antecedeu a implementação do Real. Os dados estão no Termômetro da Inflação (Volume 5 – nº 04/2022) publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

De acordo com Daniel Suliano, analista de Políticas Públicas do Ipece e autor do estudo, que contou com a colaboração de Aprígio Botelho Lócio, em março os grupos de maior peso foram os que registraram maior variação. Transportes, alimentação e habitação apresentaram altas de 3,85%, 2,02% e 1,33%, respectivamente. Transportes foi influenciado pela alta dos combustíveis de veículos (7,87%), com altas na gasolina, gás veicular, etanol e óleo diesel. Nesse primeiro, destaca-se o reajuste de 18,77% no preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras. No grupo alimentação, a alta foi puxada pela alimentação no domicílio (2,68%), com destaque para a cenoura, cebola e tomate. Finalmente, no grupo habitação o destaque ficou por conta da energia elétrica residencial, com alta de 1,77%.

Clique aqui e acesse o Termômetro da Inflação – Vol. 5 ‐ edição nº 04.

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