IPCA da RMF recua em outubro e fecha em 0,96%, mas índice já atinge 11,34% em 12 meses

17 de novembro de 2021 - 11:14

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) apresentou, em outubro, desaceleração e fechou em 0,96%, enquanto que em setembro ficou em 1,22%. O índice do mês passado é 0,26 ponto percentual abaixo da taxa de setembro. Em 12 meses, a inflação na RMF já atingiu 11,34%. A Inflação da RMF ocupou a oitava posição no ranking das 16 regiões metropolitanas/cidades pesquisadas no acumulado (12 meses): Curitiba (PR), com 13,48%; Vitória (ES), com 12,22%; Rio Branco (AC), com 11,84: Porto Alegre (RS), com 11,58%; Belo Horizonte (MG), com 10,46%, e Campo Grande (MTS). Os dados estão no Termômetro da Inflação (Volume 4 – nº 11/2021) publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

Já o IPCA nacional passou por aceleração em outubro, fechando em 1,25%, acima do registrado em setembro: 1,16%. O acumulado da inflação nacional dos últimos 12 meses atingiu 10,67%, valor bem acima do teto da meta de 5,25% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). De acordo com o IBGE, a inflação nacional de outubro é a maior variação para este mês desde 2002, quando o índice foi de 1,31%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMF fechou, em outubro, com um pequeno recuo: 1,01%, contra 1,24 de setembro. Em 12 meses, o INPC na RMF já atingiu 11,67%. O INPC nacional ficou em 1,16%, passando por desaceleração, já que, em setembro o resultado foi de 1,24%. No acumulado dos últimos 12 meses, o INPC nacional já atingiu 11,08%. O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos e também é calculado para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.

De acordo com o analista de Políticas Públicas Daniel Suliano, autor do trabalho, que contou com a colaboração do assessor Técnico Aprígio Botelho Lócio, seguindo a tendência de alta dos meses anteriores, o aumento dos preços na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), em outubro, foi causado pelo grupo de transportes (2,55%), habitação (1,14%) e alimentação (0,85%), grupos esses de maior peso relativo no IPCA. “Para o grupo de transportes, a alta foi puxada pelo preço dos combustíveis; no grupo de habitação, a elevação dos preços foi influenciada pelo item energia elétrica, onde manteve-se a bandeira escassez hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh; para a alimentação e bebidas, os produtos de alimentação no domicílio e fora foram os que sofreram maior pressão nos preços”.

Clique  aqui e acesse o  Termômetro da Inflação – Vol. 4 ‐ edição nº 11.

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