IPCA da RMF tem forte aceleração de 1,22% em setembro e índice já atinge 11,19% em 12 meses

11 de outubro de 2021 - 10:46

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) apresentou, em setembro, forte aceleração de 1,22% em relação a agosto, quando ficou em 0,43%. O índice do mês passado é 0,79 ponto percentual acima da taxa de agosto. Em 12 meses, a inflação na RMF já atingiu 11,19%. A Inflação da RMF ocupou a sétima posição no ranking das 16 regiões metropolitanas/cidades pesquisadas: Rio Branco (AC) ficou em primeiro, com1,56; Curitiba (PR) com 1,54%; Porto Alegre (RS), com 1,53%; Belo Horizonte (MG) com 1,34%; Campo Grande (MTS) com 1,25% e Vitória, com 1,14%. Os dados estão no Termômetro da Inflação (Volume 4 – nº 10/2021) publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

O IPCA nacional também passou por aceleração em setembro, fechando em 1,16%, maior que o índice de 0,87% de agosto. O acumulado da inflação nacional dos últimos 12 meses atingiu 10,25%, valor bem acima do teto da meta de 5,25% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). De acordo com o IBGE, essa é a maior variação para um mês de setembro desde 1994, quando o índice foi de 1,53%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMF fechou, em setembro, em 1,24%, bem acima do resultado de agosto, de 0,43%. Em 12 meses, o INPC na RMF já atingiu 11,51%. O INPC nacional ficou em 1,20%, também passando por aceleração, já que, em agosto o resultado foi de 0,88%. No acumulado dos últimos 12 meses, o INPC nacional segue em alta, tendo atingindo 10,78. O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos e também é calculado para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.

De acordo com o analista de Políticas Publicas Daniel Suliano, autor do trabalho, que contou com a colaboração do assessor Técnico Aprígio Botelho Lócio, além da forte alta de 2,52% no grupo de vestuário, o aumento dos preços na RMF neste mês de setembro foi causado principalmente pelos grupos de maior peso na composição do índice: habitação (1,82%), transportes (1,68%) e alimentação e bebidas (1,15%). No caso do grupo de habitação, a alta de 1,82% foi influenciada principalmente pelo item energia elétrica, onde passou a valer a bandeira escassez hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh. No grupo de transportes, os itens que apresentaram maiores altas foram combustíveis e ônibus intermunicipais. Para a alimentação e bebidas, os produtos de alimentação no domicílio foram os que sofreram maior pressão nos preços.

Clique aqui e acesse o Termômetro da Inflação – Vol. 4 ‐ edição nº 10.

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