IPCA da RMF tem desaceleração em agosto, fecha em 0,43%; acumulado no ano já atinge 6,54% e em 12 meses 11,20%

15 de setembro de 2021 - 11:35

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) apresentou, em agosto, desaceleração de 0,43% em relação a julho, quando fechou em 0,92%. No acumulado do ano (janeiro a agosto), a inflação na RMF já atingiu 6,54%, bem superior ao verificado em igual período do ano passado: 1,32%. Já em 12 meses, o acumulado na RMF totalizou 11,20%, o quinto maior dentre as 16 regiões metropolitanas/cidades pesquisadas. Curitiba (Paraná) ficou com o maior índice, com 12,08%, seguida Rio Branco (Acre), com 11,97%; Campo Grande (MTS), com 11,26%, e São Luís (Maranhão), com 11,25%. Os dados estão no Termômetro da Inflação (Volume 4 – nº 09/2021) publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

O IPCA nacional também passou por desaceleração em agosto, fechando em 0,87% contra 0,96% de julho. No ano, a inflação brasileira é de 5,67%, bem maior que o índice verificado em igual período do ano passado, de 0,70%. O acumulado dos últimos 12 meses atingiu 9,68%, valor bem acima do teto da meta de 5,25% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMF fechou, em agosto, em 0,43%, bem abaixo do verificado em julho, de 0,96%. O INPC nacional ficou em 0,88% em agosto, abaixo do de julho, quando, de 1,02% (10,42% no acumulado deste ano). No acumulado dos últimos 12 meses, o INPC da RMF segue em alta, tendo atingindo 11,65 até agosto de 2021. O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos e também é calculado para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.
De acordo com o analista de Políticas Publicas Daniel Suliano, autor do trabalho, que contou com a colaboração do assessor Técnico Aprígio Botelho Lócio, similarmente aos meses anteriores, os grupos de transportes, alimentação e habitação, que são os de maior peso na composição do índice, seguem em alta. No acumulado dos últimos 12 meses, os três apresentam as maiores taxas de variação. Enquanto alimentação acumula alta de 15,8%, transportes e habitação estão em 14,1% e 13,4%, respectivamente.

Clique aqui e acesse o  Termômetro da Inflação – Vol. 4 ‐ edição nº 09.

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