IPCA da RMF tem aceleração em julho e fecha em 0,92%; acumulado no ano já atinge 6,08% e em 12 meses 10,46%

12 de agosto de 2021 - 11:02

Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) voltou a acelerar em relação a junho, ficando em 0,92%, bem maior que o registrado no mês anterior, quando ficou em 0,59%. No acumulado do ano (janeiro a julho), a inflação na RMF já atingiu 6,08%, bem superior ao verificado em igual período do ano passado: 1,55%. Já em 12 meses, o acumulado na RMF atingiu 10,46%, o quinto maior índice dentre as 16 regiões metropolitanas/cidades pesquisadas. Rio Branco (Acre) ficou com o maior índice, com 11,97%, seguida por Campo Grande (MTS), com 11,43%; Curitiba, com 10,96%, e São Luís (Maranhão), com 10,77%. Os dados estão no Termômetro da Inflação (Volume 4 – nº 08/2021) publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

O IPCA nacional também apresentou aceleração em julho, fechando e, 0.96% contra 0,53% de junho. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa é a maior variação para um mês de julho desde 2002, quando o índice foi de 1,19%. No ano, a inflação brasileira é de 4,76%, bem maior que o índice verificado em igual período do ano passado, de 0,46%. O acumulado dos últimos 12 meses atingiu 8,99%, valor bem acima do teto da meta de 5,25% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Já O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMF fechou, em julho, em 0,96%, maior que 0,62% registrado em junho. O INPC nacional ficou em 1,02% em julho, bem superior ao junho: de 0,60% (9,85% no acumulado deste ano). No acumulado dos últimos 12 meses, o INPC da RMF segue em alta tendo atingindo 10,99% até julho de 2021. O Índice se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos e também é calculado para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.

De acordo com o analista de Políticas Publicas Daniel Suliano, autor do trabalho, que contou com a colaboração do assessor Técnico Aprígio Botelho Lócio, embora o grupo de vestuário tenha registrado, em julho, a maior alta, de 1,97%, os grupos de habitação, transportes e alimentação, que são os de maior peso na composição do índice, foram os que mais pressionaram a alta. Dentre os grupos de maior peso, o  de habitação foi destaque novamente apresentando elevação de 1,92%, seguido do grupo de transportes, com  1,26%, e alimentação registrando aumento 1,04%.

Clique aqui e acesse o  Termômetro da Inflação – Vol. 4 ‐ edição nº 08.

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