IPCA da RMF cai em junho e fecha em 0,59%, mas acumulado em 12 meses já atinge 10,07%

9 de julho de 2021 - 16:00

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) apresentou queda em junho, fechando em 0,59%, menor que o registrado em maio, que foi de 1,10%. No acumulado do ano, a inflação na RMF ficou em 5,11%, bem superior ao registrado no mesmo período de 2020: 0,98%. Já em 12 meses, o acumulado na RMF atingiu 10,07%, o quarto maior índice dentre as 16 regiões metropolitanas/cidades pesquisadas. Rio Branco (Acre) ficou com o maior índice em junho, com 12,06%, seguida por Campo Grande (MTS), com 11,38%, e São Luís (Maranhão), com 10,36%. Os dados estão no Termômetro da Inflação (Volume 4 – nº 07/2021) publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

O IPCA nacional apresentou alta de 0,53%, resultado menor que o registrado em maio, de 0,83%. No ano, a inflação brasileira é de 3,77%, bem maior que o índice verificado em igual período do ano passado, de 0,10%. O acumulado dos últimos 12 meses atingiu 8,35%, valor bem acima do teto da meta de 5,25% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Já O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMF fechou, em junho, em 0,62%, menor que maio (1,17%). O INPC nacional ficou em 0,60, menor que o de maio: 0,96%. No acumulado dos últimos 12 meses, o INPC da RMF segue em alta tendo atingindo 10,60% até junho de 2021. O Índice se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos e também é calculado para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.

De acordo com o analista de Políticas Publicas Daniel Suliano, autor do trabalho, que contou com a colaboração do assessor Técnico Aprígio Botelho Lócio, Embora o grupo de vestuário tenha registrado a maior alta, de 1,97%, os grupos de habitação, transportes e alimentação, que são os de maior peso na composição do índice, foram os que mais pressionaram a alta. Dentre os grupos de maior peso, o de habitação foi o que apresentou a maior alta, de 1,24%, pressionado novamente pelos itens energia elétrica (3,17%) e combustíveis domésticos (2,06%). De acordo com o IBGE, em junho, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que acrescenta R$ 6,243 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Clique aqui e acesse o Termômetro da Inflação – Vol. 4 ‐ edição nº 07.

Assessoria de Comunicação do Ipece
(85) 3101.3509