Taxa de desocupação no Ceará atinge 15,1% no 1º trimestre/2021

28 de maio de 2021 - 15:58

No primeiro trimestre de 2021, uma combinação de crise sanitária e fatores sazonais resultou em nova máxima de 15,1% na taxa de desocupação no Ceará.  A taxa composta da subutilização da força de trabalho do Ceará (dada pela relação dos Subocupados por Insuficiência de Horas Trabalhadas, adicionados aos Desocupados e a Força de Trabalho Potencial sobre a Força de Trabalho Ampliada) também reflete os impactos da pandemia da Covid-19. Embora tenha recuado levemente no último trimestre de 2020, ela segue em tendência crescente atingindo a máxima de 39,1% no primeiro trimestre do ano de 2021. Dessa forma, o mercado de trabalho cearense segue deteriorado neste primeiro trimestre deste ano. Os números e a análise estão no Termômetro do Mercado de Trabalho (1º do Trimestre/2021), que acaba de ser publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

Segundo o analista de Políticas Públicas Daniel Suliano, da Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Ipece, em 2020, a taxa de participação do Estado do Ceará recuou expressivamente atingindo a mínima de 47,4% no terceiro trimestre, valor bem abaixo de 52,9%, mínima histórica anterior alcançada no primeiro trimestre de 2016. No quarto trimestre de 2020, ela voltou a acelerar atingido o patamar de 50%, tendo novamente recuado neste primeiro trimestre de 2021 ao atingir 47,6%. Por conta de fatores sazonais, a taxa de desocupação cearense havia alcançado a máxima de 14,2% no primeiro trimestre de 2017 no bojo da retomada da atividade econômica após a crise de 2015-2016. A partir do terceiro trimestre de 2020 a pandemia do novo coronavírus impactou diretamente na taxa de desocupação do Estado do Ceará. Desde então, o desemprego segue em escalada crescente.

Clique aqui e acesse Termômetro do Mercado de Trabalho – 1º Trimestre 2021 – edição nº 15.

Assessoria de Comunicação do Ipece
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