IPCA e INPC na RMF têm deflação pelo segundo mês consecutivo

17 de junho de 2020 - 16:10

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) apresentou, em maio, deflação pelo segundo mês consecutivo e fechou em -0,52% em relação a abril, quando ficou em -0,12%. Queda também foi verificada no índice nacional. De acordo com a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado do IPCA no Brasil, em maio, de -0,38%, é o menor desde agosto de 1998, quando o índice foi de -0,51%. Os dados estão no Termômetro da Inflação (Volume 3 – nº 6/2020) publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado do Ceará.

O trabalho mostra que a deflação em abril e maio levou o acumulado dos últimos 12 meses da RMF a uma forte desaceleração do IPCA, que ficou em 2,57% até maio de 2020. No Brasil, o acumulado dos últimos 12 meses vem recuando desde janeiro, estando, inclusive, abaixo do limite inferior da meta de inflação estipulada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (de 2,5%) ao registrar 1,88%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da RMF voltou a apresentar deflação em maio de 2020, registrando uma forte queda de -0,51% com relação a abril, quando a queda foi de -0,04%.

Dentre os grupos pesquisados pelo IPCA, o grande destaque na queda de preços foi o de Transportes, tanto na RMF, como no índice nacional, com recuo de -2,41% e -1,90%, respectivamente. Como é o grupo de maior peso no IPCA nacional e o segundo de maior peso na RMF, sua forte queda é o principal responsável pela deflação no mês de maio. O grupo de Habitação, com o terceiro maior peso, em ambas as áreas, também registrou forte queda de -1,45% na RMF e 0,25% no IPCA nacional. Já o grupo alimentação voltou a registrar alta de 0,72% na RMF e 0,24% no Brasil, embora menos intensa que no mês anterior, quando havia apresentado alta de 1,67% e 1,79%, respectivamente. Na RMF, o grupo ainda é o que apresenta o maior peso na composição do seu índice, tendo no Brasil o segundo maior peso.

Clique aqui e acesse o Termômetro da Inflação – Vol. 3 ‐ edição nº 06.

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