IPCA e INPC na RFM em janeiro de 2020 fecham com forte desaceleração: 0,28% e 0,30%, respectivamente

11 de fevereiro de 2020 - 12:32

Em janeiro deste ano, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) desacelerou em relação a dezembro de 2019, quando ficou em 1,28%, e fechou em 0,28%. Dentre as 16 cidades/regiões metropolitanas pesquisadas, a inflação de Fortaleza ficou em sexto lugar. As maiores altas foram em Aracaju (SE), com 0,39%, igual índice de Belém (PA): Salvador (BA), com 0,34%; São Paulo, (SP), com 0,33%, e Vitória (ES), com 0,29%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMF, em janeiro, também apresentou forte queda: 0,30%, contra a forte elevação de dezembro: 1,29%.

O IPCA nacional também recuou em janeiro de 2020, registrando variação de 0,21%, contra 1,15% de dezembro do ano passado. De acordo com a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o menor resultado para um mês de janeiro desde o início do Plano Real. Essa é a primeira divulgação dos índices com a  nova estrutura de ponderação, obtida a partir dos resultados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018. Os dados estão no Termômetro da Inflação (Volume 3 – nº 2/2020) publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

A variação acumulada do IPC nos últimos 12 meses na RMF é de 5,14%, enquanto que o nacional atingiu 4,19%. Já o acumulado do INPC no mesmo período fechou em 5% na RMF e em 4,30% no Brasil. O resultado do IPCA acumulado no Brasil é levemente acima da meta de 4% para 2020, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). De acordo com o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), os dados de atividade econômica indicam a continuidade do processo de recuperação gradual da economia brasileira. O Comitê avalia que diversas medidas de inflação subjacente se encontram em níveis compatíveis com o cumprimento da meta para a inflação no horizonte relevante para a política monetária.

GRUPOS

No mês passado, o grupo alimentação foi o grande destaque na RMF, com elevação de 0,83%, tendo variado apenas 0,39% no nacional. Com a nova ponderação do IPCA, o grupo ainda permanece com o maior peso no cômputo da RMF, com 22,1%. Transportes, por sua vez, apresentou variação de 0,69% na RMF, com destaque para os combustíveis de veículos, com variação de 1,71%. No nacional, a variação foi de apenas 0,32% com queda de – 6,75% das passagens aéreas. Com a nova estrutura do IPCA, o grupo transportes passa a ser o de maior peso no cômputo nacional, com 22%.

Clique aqui e acesse o Termômetro da Inflação – Vol. 3 ‐ edição nº 02.

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