Sudeste lidera desemprego no Brasil, seguido pelo Nordeste, que tem a Bahia na liderança

14 de outubro de 2019 - 14:38

O número de desempregados no Brasil, no segundo trimestre de 2019, somava 12.766.047, sendo que a maioria estava concentrada na região Sudeste, que detinha 5,9 milhões de desempregados, o equivalente a 46,72% do geral. O Nordeste, com 3,6 milhões de desempregados (28,51%) ocupava a segunda colocação dentre as cinco regiões, sendo que a Bahia liderava a quantidade de desempregados, com 1,2 milhão, ou seja, 33,38% do total da região, seguido por Pernambuco, com 670,9 mil, com 18,44%. O Ceará, com 449,4 mil desempregados, ocupava a terceira colocação, com 12,35%, seguido pelo Maranhão (380,0 mil); Paraíba (200,7 mil); Rio Grande do Norte (191,0 mil); Piauí (186,3 mil); Alagoas (179,3 mil) e Sergipe, com 166,5 mil.

A região Sul, no segundo trimestre deste ano, tinha um total de 1,2 milhão de desempregados, seguida pelo Norte, com 985,4 mil, e Centro-Oeste, com 895,9 mil. Os dados estão no Ipece/Informe (nº161 – Outubro/2019) – Perfil do desocupado no Mercado de Trabalho Cearense no 2º Trimestre de 2019, que acaba de ser publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado do Ceará. O trabalho é de autoria do analista de Políticas Públicas Alexsandre Lira Cavalcante, que integra a Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto.

O estudo revela que, dos 449,4 mil desempregados cearenses, 53,0% eram mulheres (238,1 mil)) e 47,0%  homens (211,2 mil). Ao se combinar as variáveis de situação do domicílio com a variável de sexo é possível perceber que a maioria das pessoas desocupadas no mercado de trabalho cearense era do sexo feminino morando nas zonas urbanas do Estado, com participação de 46,94% do total, e de 6,07% na área rural. O trabalho também traz informações sobre a distribuição das pessoas desocupadas no mercado de trabalho cearense por condição no domicílio e sexo para o segundo trimestre de 2019.

De acordo com Alexsandre Lira, com relação a condição no domicílio, a maior parte dos desempregados no mercado de trabalho cearense era de filhos, com participação de 45,11%, seguido pela pessoa responsável pelo domicílio (26,65%) e pelo cônjuge ou companheiro do responsável pelo domicílio (16,13%) do total. A participação conjunta dessas três categorias foi de 87,89% do total de desocupados no mercado de trabalho cearense. “Ao se combinar as variáveis de condição no domicílio e sexo, é possível perceber que a maior parte dos desocupados no mercado de trabalho cearense era filhas, com participação de 23,15%, e filhos, com participação de 21,96%, seguido pelas mulheres responsáveis pelo domicílio (13,65%) e homens responsáveis pelo domicílio (13,0%) do total” – observa.

No tocante a distribuição das pessoas desocupadas no mercado de trabalho cearense por grupos de idade e sexo no segundo trimestre de 2019, o documento revela que  a maioria estava na fase adulta, faixa de 25 a 39 anos (40,74%), seguido pelos jovens na faixa de 18 a 24 anos (37,39%) e pelos indivíduos na faixa de 40 a 59 anos (17,10%). “Ao se combinar a variável de idade e sexo é possível perceber que a maior parte dos desocupados no mercado de trabalho cearense era de mulheres na faixa de 25 a 39 anos (21,98%) e mulheres na faixa de 18 a 24 anos (20,07%), perfazendo 42,05% do total de desocupados no Ceará. Na sequência vem os homens na faixa de 25 a 39 anos (18,76%) e homens na entre 18 a 24 anos (17,32%) do total” – finaliza o Analista de Políticas Públicas.

Clique aqui e acesse o IPECE Informe – Nº 161 – Perfil do Desocupado no Mercado de Trabalho Cearense no 2º trimestre de 2019.

Assessoria de Comunicação do Ipece
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