Estudo mostra ligeira melhora na distribuição da riqueza do Ceará entre 2012 e 2016

30 de abril de 2019 - 14:46

O Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará cresceu entre 2012 e 2016, em termos nominais, 42,69%, passando de R$ 96,97 bilhões para R$ 138,37 bilhões. Levando em consideração as 14 regiões de planejamento do Estado, a Grande Fortaleza concentra a maior parte da riqueza cearense, com percentual de 64,60% em 2016, o equivalente a R$ 89,39 bilhões, contra R$ 63,82 bilhões em 2012, o que mostra uma  redução na participação, significando que, embora pequena, houve uma ligeira melhor distribuição da riqueza no Ceará. Nas regiões da Ibiapaba, por exemplo, o PIB, que em 2012 era de R$ 2,10 bilhões, passou para R$ 3,36 bilhões em 2016, ou seja, de 2,17% para 2,43% de participação. Também na mesma comparação, no sertão central ocorreu acréscimo do PIB: de R$ 2,15 bilhões (2,34% em 2012) para R$ 3,54 bilhões (2,56% em 2016).

Produto Interno Bruto – Regiões de Planejamento – 2012-2016

Participação do Produto Interno Bruto das regiões de Planejamento no total do estado do Ceará – 2012-2016

Três regiões de planejamento concentram os maiores PIBs, após a Grande Fortaleza: Cariri, com R$ 10,91 bilhões dos R$ 138,37 bilhões do Ceará, significando 7,89%; sertão de Sobral, com R$ 6,18 bilhões (4,47%), e Vale do Jaguaribe, com R$ 4,65 bilhões, o que representa 3,36%. Os dados – e muitos outros – estão no Ipece/Informe (nº 149/abril de 2019) Panorama Socioeconômico das Regiões de Planejamento do Estado do Ceará/2018, que acaba de ser publicado pela Gerência de Estatística, Geografia e Informação (Gegin) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado do Ceará.

De acordo com o autor do trabalho Cleyber Nascimento de Medeiros, Analista de Políticas Públicas do Ipece, o objetivo da publicação é realizar uma atualização do livro referente ao panorama socioeconômico das regiões de planejamento do estado do Ceará, criadas pela Lei complementar nº 154 do ano de 2015. A publicação aborda, de forma ampla, indicadores territoriais, demográficos, sociais, econômicos e de infraestrutura para cada uma das 14 regiões de planejamento para os anos de 2017 e 2018, ou o mais próximo temporalmente destes períodos, segundo a disponibilidade de dados. Ele observa “que adotar um planejamento desconsiderando as características socioeconômicas e geográficas de cada região pode não ser viável devido as diferenças intrínsecas existentes entre elas. Desta forma, espera-se que este diagnóstico possa ser útil na concepção do próximo Plano Plurianual 2020/2023”.

O Analista de Políticas Públicas chama a atenção para o fato do PPA ser um instrumento de planejamento que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública estadual para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para relativas aos programas de duração continuada. “O PPA pactua com a sociedade seus objetivos e metas almejando contribuir para o desenvolvimento sustentável do Estado” – frisa, acrescentando que no Sistema IPECEDATA estão disponíveis os cadernos regionais contendo uma coletânea maior de dados, na forma de tabelas e gráficos dinâmicos, para cada uma das regiões estudadas e os municípios que as compõem.

Clique aqui e acesse o Ipece Informe Nº 149 – Panorama Socioeconômico das Regiões de Planejamento do Estado do Ceará – 2018.

Assessoria de Comunicação do Ipece
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