Ceará cria 23 mil empregos com carteira assinada em 2018: oitavo melhor desempenho do Brasil

11 de março de 2019 - 10:25

Em 2018, o Ceará criou 23.007 empregos formais (com carteira assinada), resultado muito positivo em comparação ao verificado em 2017, quando o número foi negativo: -2.450. O desempenho do ano passado colocou o Estado na oitava posição na geração de empregos dentre os 26 Estados e mais o Distrito Federal. No Nordeste, o Ceará ficou em segundo lugar, atrás apenas da Bahia, que ocupou a quinta colocação no ranking. O Brasil, em 2018, gerou 528.498 vagas, enquanto que em 2017 o número foi negativo: – 11.964. Esses e muitos outros dados estão no Ipece/Informe (nº 147 – março/2019) – Análise do Desempenho do Mercado de Trabalho Formal Cearense em 2018 -, publicado hoje pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado.

O documento, ao analisar o mercado de trabalho no Brasil, mostra que, em 2016, apenas um estado havia registrado saldo positivo de empregos, aumentando para dezesseis estados em 2017 e em 2018 para 23, revelando  recuperação no mercado de trabalho nacional. Os cinco maiores saldos positivos para o acumulado até dezembro de 2018 foram observados nos estados de São Paulo (+145.805 vagas); Minas Gerais (+81.549 vagas); Santa Catarina (+41.708 vagas); Paraná (+40.651 vagas) e Bahia (+29.046 vagas). A soma conjunta desses cinco estados foi de 481.757 vagas, participando com 66,9% do saldo positivo do país.  Quatro estados apresentaram destruição de vagas de trabalho no acumulado do ano de 2018: Alagoas (-3.738 vagas); Roraima (-293 vagas); Sergipe (-149 vagas) e Acre (-123 vagas).

Evolução do saldo de empregos celetista – Brasil e Estados – Acumulado do ano até dezembro/2016, 2017 e 2018O analista de Políticas Públicas do Ipece Alexsandre Lira Cavalcante, autor do trabalho, chama a atenção para o fato de, no último trimestre de 2018, apenas sete estados apresentaram saldo positivo de emprego, um dos quais o Ceará, que ficou na sexta colocação, com 290 vagas, seguido por Roraima, com 19. Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe, Amazonas e Espírito Santo ocuparam os cinco primeiros lugares. Ele afirma que ao comparar o saldo de empregos gerados nos últimos três anos, “é possível notar que ambos os mercados de trabalho, nacional e local, registraram desempenhos, em 2018, bem melhor que aqueles observados nos anos de 2016 e 2017, revelando uma nítida recuperação do mercado de trabalho nacional e cearense. No entanto, a geração de empregos observada no último ano não foi capaz ainda de repor a destruição de vagas observada nos últimos dois anos.”

Dos oito setores analisados para o mercado de trabalho cearense (comércio; extrativista mineral; administração pública; serviços industrial utilidade pública; agropecuária, extrativista vegetal, caça e pesca; indústria de transformação e construção civil), nenhum registrou abertura de vagas em 2016, quando esse número cresceu para quatro setores em 2017 e para seis em 2018, “revelando uma nítida trajetória desconcentrada de recuperação do mercado de trabalho estadual, acompanhando a mesma trajetória de restauração de vagas observada no país.” Os três setores que registraram os maiores saldos positivos no acumulado do ano de 2018 foram: Serviços (+15.810 vagas); Indústria de transformação (+3.832 vagas) e Comércio (+2.620 vagas). As perdas anuais foram observadas apenas nos Serviços Industriais de Utilidade Pública (-191 vagas) e na Agropecuária (-98 vagas).

Clique aqui e acesse o Ipece Informe Nº 147 – Análise do Desempenho do Mercado de Trabalho Formal Cearense em 2018.

Assessoria de Comunicação do Ipece
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