IPCA na RMF fecha 2018 em 2,9% e INPC atinge 2,69%

14 de janeiro de 2019 - 13:33

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), em dezembro de 2018, apresentou leve alta de 0,07 por cento com relação a novembro, quando ficou em – 0,07 por cento (deflação). Em dezembro de 2017, o índice havia fechado em 0,54 por cento. Já o IPCA nacional registrou alta de 0,15 por cento em dezembro em comparação com o mês imediatamente anterior, quando ficou em -0,21 por cento. Os dados estão no Termômetro da Inflação (Volume 2 – nº 01/2019) publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado do Ceará.

O trabalho, elaborado com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o acumulado na RMF em 2018 atingiu 2,90 por cento, enquanto que em 2017 o percentual foi de 2,27 por cento. O IPCA nacional, de janeiro a dezembro do ano passado, fechou em 3,75 por cento contra 2,95 por cento em igual período de 2017. Portanto, o acumulado na RMF ficou abaixo do nacional. Com o resultado da inflação consolidado em 2018, a RMF ficou em 13º lugar dentre as 16 cidades/regiões metropolitanas pesquisadas. Porto Alegre ocupou primeiro lugar, com 4,62 por cento; Rio de Janeiro em segundo, com 4,30 por cento, seguida por Vitória, com 4,19 por cento

Dos nove grupos que compõem o IPCA, os de Habitação, Transportes e Alimentação, os três com maior peso na composição do índice, foram responsáveis por 66 por cento do aumento do IPCA nacional. Na RMF, destaque para a baixa variação do Grupo de Alimentação (2,83 por cento) e Habitação (2,39 por cento), ambos também com alto peso na composição do índice. Após apresentar variação negativa de 1,87 por cento em 2017, impulsionado pela safra recorde, o grupo Alimentação registrou 4,04 por cento, tendo a safra de 2018 ficado cerca de 5 por cento abaixo da do ano anterior, sendo, portanto, a segunda melhor da série histórica.

Adicionalmente, destaca-se que em maio a paralização dos caminhoneiros ocasionou um desabastecimento com impacto direto nos preços de diversos produtos alimentícios, levando a uma variação de 2,03 por cento em junho, a segunda maior para este mês desde a implantação do Plano Real. No entanto, foi o grupo Educação que apresentou a maior variação tanto no nacional como na RMF, com variações de 5,32 por cento e 7,55 por cento, respectivamente.

No ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechou em 2,69 por cento na RMF, enquanto o nacional em 3,43 por cento. Em dezembro de 2018 os índices, na RMF e nacional, apresentaram o mesmo número: 0,14 por cento. O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos. É calculado também para dez regiões metropolitanas, além de seis municípios, que são as mesmas áreas geográficas que abrange o IPCA.

Clique aqui e acesse o Termômetro da Inflação – Vol. 2 ‐ edição nº 01.

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