Ceará cria 2,1 mil vagas de trabalho com carteira assinada em setembro, a quarta geração consecutiva em 2017, sendo a maioria no interior
1 de novembro de 2017 - 09:01
O Ceará gerou, pelo quarto mês consecutivo, postos de trabalho com carteira assinada, finalizando, em setembro de 2017, com criação de 2.161 vagas, sendo que a maioria (1.641) ocorreu no interior do Estado. A Região Metropolitana de Fortaleza respondeu pelos demais 520 postos de trabalho. Com o desempenho, é possível verificar que o interior do Ceará tem sido o grande responsável pela geração de empregos com carteira assinada nos últimos dois meses.
Os dados estão no Enfoque Econômico Desempenho do Emprego Celetista Cearense (nº 163 – Setembro de 2017), que acaba de ser disponibilizado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado. O trabalho é de autoria de Alexsandre Lira Cavalcante, analista de Políticas Públicas, que contou com a colaboração de Matheus dos Santos Carvalho.
De acordo com Alexsandre Lira, na análise do desempenho do emprego celetista para os Estados da Federação, Pernambuco foi o que mais se destacou ao gerar 13.992 postos de trabalho com carteira assinada, seguido por Santa Catarina (+8.011vagas), Alagoas (+7.411 vagas) e Pará (+3.283 vagas). O Ceará ficou na sétima colocação (+2.161 vagas), logo abaixo do Paraná e Bahia.
Ao analisar o desempenho dos municípios cearenses, o documento revela que Juazeiro do Norte foi destaque na geração de empregos, com 338 vagas, seguido por Granja (+331 vagas), Maracanaú (+233 vagas), São Gonçalo do Amarante (+189 vagas) e Sobral (+172 vagas). Por outro lado, os maiores saldos negativos foram observados em Fortaleza (-291 vagas), seguido de Iguatu (-178 vagas), Missão Velha (-120 vagas) e Russas (-103 vagas).
Alexsandre Lira observa que o saldo de empregos cearense no acumulado do ano de 2014 foi positivo, passando a registrar saldos negativos em 2015 (-34.336 vagas) e 2016 (-37.191 vagas). No entanto, ele chamada atenção que o acumulado até setembro dos últimos três anos, o saldo negativo de empregos foi nitidamente decrescente, revelando o início de uma inversão do quadro de crise iniciado em 2015.
Clique aqui para acessar o Enfoque Econômico Nº 163 – Desempenho do Emprego Celetista Cearense.
Assessoria de Comunicação do Ipece
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